Espírito Santo: a Verdade que liberta o homem de seus pecados e o conduz a vida nova em Cristo.

Jesus, antes de subir para junto do Pai, fez a promessa de que enviaria o Espírito Santo sobre os Apóstolos e sobre todos aqueles que eles batizassem “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Foi então, que depois da ascensão, se reuniram no cenáculo e “perseveravam unanimente na oração” (At. 1, 14). No dia de Pentecostes, cinquenta dias após a Páscoa, como prometido, Jesus enviou o “Espírito da Verdade”, o “Ruah”: “de repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados” (At. 2, 2).

Naquele dia “ficaram todos cheios do Espírito Santo” (At. 2,4), e hoje, mais de dois mil anos depois, Cristo, por meio de Sua Igreja, continua a derramar sobre os fiéis este mesmo Espírito. Porém, muitos são aqueles que vivem segundo a carne e não conforme o Espírito, ou seja, negam a Sua existência e se aderem ao pecado.

Esta negação a Deus está clara nas diversas ideologias que, coordenadas pelo demônio, constantemente atacam o homem moderno e, faz com que cada vez mais, muitas almas morram e se distanciem de seu Criador, “De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer” (At. 8, 13). Muitos estão entrando em conflito com Deus negando a sua natureza, decidem não amar Deus e não viver segundo o Espírito, porém, “Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus” (At. 8, 8).

“Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelos seu Espírito que habita em vós” (At. 8, 11). Cristo libertou o homem da escravidão do pecado e a Ele devolveu a vida, cabe portanto, a cada um decidir viver como livre ou como escravo, segundo o Espírito ou segundo a carne.

O Espírito Santificador deseja fazer do coração do homem um Tabernáculo vivo, um Templo no qual Ele possa habitar. Ele deseja ir de encontro à fraqueza do homem e “interceder com gemidos inefáveis” (At. 8, 26).

O convite para retornar ao Senhor é atual e ressoa no coração do ser humano. Este, se está seguindo algo contrário a Verdade, com certeza, mesmo dizendo estar em paz, se sente inquieto, pois vive na falsa felicidade e é incomodado pelo Espírito que o chama a verdadeira felicidade, “portanto não recebestes um Espírito de escravidão, mas recebestes o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Abá! Pai!” (At. 8, 15).

Neste Pentecostes o Pai deseja derramar o Seu amor sobre cada homem e mulher da terra por meio do Espírito Santo. Ele deseja abrasar o coração humano com o Seu divino amor, porém, Ele respeita a sua liberdade e o deixa escolher: ter um coração novo ou continuar com um coração de pedra.

É o Espírito Santo que dá a vida nova em Cristo e leva a alma a perfeição para que um dia ela possa gozar da vida eterna. Como escreve Dídimo de Alexandria em seu tratado sobre a Trindade: “O Espírito Santo, que é Deus juntamente com o Pai e o Filho, nos renova pelo batismo; e do nosso estado de imperfeição, reintegra-nos na beleza primitiva. Torna-nos de tal forma repletos de sua graça, que não podemos admitir em nós qualquer coisa que não deva ser desejada. Além disso, liberta-nos do pecado e da morte. E de terrenos que somos, quer dizer, feitos do pó da terra, nos faz espirituais, participantes da glória divina, filhos e herdeiros de Deus Pai”.

“Vinde Espírito Criador, derramai sobre nós os Vossos dons, abrasai nosso coração com o fogo do Vosso amor e não nos deixe negar a natureza na qual nos presenteastes. Vinde em nosso auxílio e nos ajude a permanecermos fiéis. Não nos deixe ir para longe de Ti, livra-nos das ilusões deste mundo que nos prometem felicidade e nos conceda a graça de gozarmos da Vossa presença em nosso coração!”

Matheus Pedrosa, 1º ano do discipulado.

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