Fonte donde jorram as mais ricas bênçãos e graças.

Festa Instituída pelo Papa Urbano IV, por Intermédio da freira Juliana Cornillon, que teve visões nas quais Jesus pedia que se instituísse a festa do Corpo de Cristo. Juliana relatou tais visões ao Bispo de Liége Dom Roberto que 31 anos mais tarde se tornaria o Papa Urbano IV. A festa foi instituída primeiramente nesta diocese e posteriormente em toda Bélgica, e depois em toda Cristandade.

Hoje, com grande júbilo celebramos a grande Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se dá a nós na Eucaristia, por esse sacramento, Jesus quis permanecer com sua Igreja até o fim dos tempos. Como Ele mesmo disse: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim dos tempos.” (Mt.28,20). Jesus cumpre essa promessa por meio de sua presença eucarística no mundo, em cada sacrário.

Jesus no Evangelho de (Jo. 6,16-21), anda sobre as águas para nos mostrar que tem pleno poder sob seu corpo, o que é uma prefiguração da Eucaristia, e ainda mais, multiplica os pães para a multidão faminta, para nos falar que tem poder sobre a matéria. Percebamos no evangelho da multiplicação dos pães (Jo.6,1-15), aquela multidão tinha fome, alguma coisa lhes faltava, buscavam a presença de Jesus, e o Mestre sacia toda fome. Cada homem e cada mulher tem uma profunda sede de Deus, uma fome que somente Jesus pode saciar, um vazio que só o Espírito Santo pode preencher. Jesus nos alimenta dele mesmo com a Eucaristia em cada Missa.

“Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida.” (Jo.6,55).

Nossas almas devem rejubilar diante de mistério tão excelso, caso contrário, é sinal de que o amor está esfriando, tornando-nos incapazes de amar, aquele que é o próprio Amor. Amar é dar o que o outro precisa, Jesus sabe que nós precisamos dele, por isso, se entrega a nós. Deus nos ama escandalosamente, como Deus é humilde, eis uma característica do amor autêntico. Jesus como Deus infinito se rebaixou a nossa natureza, Encarnando-se e mais ainda se submeteu como vítima, deixando-se ser escarnecido, torturado por aqueles que Ele mesmo redimia. Ele ressuscitou, mais uma vez nos amando e quis fazer mais, doando-se como alimento de vida eterna para nossas sedentas almas, permanecendo conosco.

Deus não foi medíocre em nos amar, também nós não sejamos medíocres no amor para com Ele. “A medida do amor é amar sem medidas.”

Sto. Agostinho

A Eucaristia é e deve ser o centro de toda vida cristã, a Igreja vive da Eucaristia. O mistério Eucarístico está estreitamente ligado com o sacerdócio, sem os sacerdotes não há Eucaristia. Na Eucaristia Jesus é alimento e remédio das nossas almas, com Ele nos fortificarmos na luta diária contra o inimigo. É tão fácil encontrar o sentido de tudo, quando Deus está tão perto de nós, Ele nos Espera em cada sacrário, fazendo-se por nós prisioneiro de amor. Dizia São João Paulo II:

“Cristo “pão vivo decido do céu” (Jo.6,51) é o único capaz de saciar a fome do homem de todos os tempos e em todas as regiões da terra.”

Nosso maior problema hoje é nossa grande falta de Fé. Santo Tomás afirma no Ofício das Leituras deste dia: “Nenhum outro sacramento é tão salutar como este.” Numa hóstia está a solução para tudo aquilo que vivemos hoje, basta termos Fé e deixar que seu amor penetre nossos corações, preenchendo todo vazio de nossas almas, que somente Ele e só Ele pode preencher. Como cantamos no hino “Adoro te devote” de Santo Tomás de Aquino: “Na cruz estava oculta vossa divindade, aqui oculta-se também vossa humanidade.”

Ao comungarmos somos chamados pelo Espírito Santo a experimentar todos os mistérios de nossa fé. Ao escrever esse artigo me lembro do (Salmo 8), em que rezamos: Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” Deus fez tanto por nós, o que nós somos? Somos filhos de Deus, remidos com sangue preciosíssimo. Sem a Eucaristia não há santidade na Igreja, os Santos eram inflamados de amor por Jesus Eucarístico, toda força santificadora procede da Eucaristia. O Espírito Santo só habita verdadeiramente nas almas eucarísticas.

“Quem come deste pão viverá Eternamente” Jesus nos convida a vivermos uma vida muito mais superior que essa. A Eucaristia não é um símbolo, mas é realmente Jesus em corpo, sangue, alma e Divindade. Em nosso mundo, Jesus mesmo institui tão grande mistério de Fé. São Francisco dizia que o mundo deve tremer, quando no altar estiver nas mãos do sacerdote o filho de Deus feito pão para nos fortalecer. Peçamos a Nossa Senhora, em cada comunhão, que ela nos dê as disposições necessárias para receber seu filho, com as mesmas disposições que ela o recebeu por obra do Espírito Santo. Peçamos ao Espírito Santo um grande amor e uma grande fé, para com os mistérios de nossa fé. Que Jesus aquiete todas as nossas inquietações e nos ajude a sermos cada vez mais configurados à Ele.

Rezamos no (salmo 117, 118), “A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se a pedra angular.” A Eucaristia deve ser o fundamento de nossas vidas, como é o fundamento de toda Igreja, o mundo ainda há de reconhecer que Jesus na Eucaristia é quem os sustenta, mesmo com tantas iniquidades. A Eucaristia ainda é rejeitada, pois as vezes não cremos verdadeiramente. Bebamos com alegria desse manancial de Salvação.

MEU DEUS EU CREIO, ADORO, ESPERO E AMO-VOS. PEÇO-VOS PERDÃO PELOS QUE NÃO CRÊEM, NÃO ADORAM, NÃO ESPERAM E NÃO VOS AMAM.  GRAÇAS E LOUVORES SEJAM DADOS EM TODO MOMENTO AO SANTÍSSIMO E DIVINISSIMO SACRAMENTO!!

Vinícius Pereira Abrantes, 1º ano do discipulado.

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